Na segunda parte deste artigo, que escrevi em parceria com a Carla e a Flávia, os principais desafios para a implementação do Ensino Híbrido são apresentados:
“Os desafios propostos no grupo de experimentações e realizados pelas professoras envolveram:
- Modificar da organização do espaço da sala de aula: o primeiro passo foi perceber que o modelo atual da sala não favorece a colaboração entre os alunos, o compartilhamento de ideias e, principalmente, observar que, nessa organização, não são todos os alunos que aprendem.
- Repensar o papel do professor: com o espaço organizado de outra forma, o professor deixa de ser o centro das atenções e passa a estar mais próximo do aluno. Nessa mudança de papel, o professor planeja atividades de modo que o aprendizado seja personalizado e cada aluno possa caminhar no seu ritmo e da forma que melhor aprender. Foi possível observar que, assim, o professor conseguia orientar os alunos com mais dificuldades enquanto os demais avançavam no conteúdo.
- Repensar o papel dos alunos: os grupos de estudantes, organizados de outra forma, passam a desenvolver protagonismo em suas ações, ajudando uns aos outros. Como possuem liberdade de aprender seguindo estratégias e ritmo próprios, é notório o crescente interesse e participação nas atividades.
- Utilizar tecnologias digitais em diferentes processos, não apenas para enriquecer as aulas (com uma projeção), mas auxiliando na coleta de dados para a personalização. Ao coletar dados sobre o desempenho dos alunos, o professor pode avançar com mais segurança para os passos seguintes – como organizar as experiências de aprendizagem que quer oferecer aos estudantes para que sejam mais eficazes e, também, reorganizar o espaço em sala de aula.
Depois disso, gradativamente, há um movimento de repensar a avaliação, provocar mudanças na cultura escolar e envolver toda a comunidade escolar no processo.“
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