Inovação tem sido tema recorrente em encontros, seminários, congressos de educação. Frequentemente, sou convidada a falar sobre o tema, tendo como foco as metodologias ativas, a aprendizagem por projetos, o ensino híbrido. Muitas vezes, inovar na educação é atrelado ao contexto de uso das tecnologias digitais na rotina escolar, levando as instituições a adquirirem recursos variados e que, nem sempre, cumprem seu papel…
Ao refletirmos sobre o tema, percebemos que inovar é encontrar formas de potencializar as ações de ensino e aprendizagem utilizando meios que motivem, que engajem os estudantes mas que, sobretudo, façam sentido na educação e não sejam apenas um trabalho a mais para pais e estudantes, ou um investimento ainda maior para a instituição. Buscar novas formas que potencializem a aprendizagem é algo que não é novo na educação; em todas as épocas a escola buscou aprimorar processos porém, hoje, os recursos disponíveis podem ser aliados e favorecer ainda mais as ações educacionais. O cuidado que se deve tomar, entretanto, é o de entender que os recursos digitais não têm um fi em si mesmos. Eles são importantes, pois é essa a realidade do estudante do século XXI e a escola não pode se manter a parte do processo, mas é a forma com que serão utilizados que fará a diferença. Defendo que a inovação é muito mais metodológica do que tecnológica e cabe aos educadores, na troca com os estudantes, desenharem o melhor caminho para colocar em prática processos realmente inovadores. Os passos devem ser dados de acordo com o momento em que cada instituição se encontra, de forma sustentada, incremental, com foco no estudante, não só nos aspectos cognitivos, mas pensando em processos educacionais que incluam, que estimulem o pensamento crítico, a colaboração e a criatividade.
Muito bom, professora! Acabamos caindo no equívoco de associar inovação com tecnologia, mas muitas vezes práticas simples, com materiais reciclados e de fácil acesso atendem muito mais a ideia de inovação!
Concordo, Marta! As tecnologias digitais podem ser excelentes recursos, mas não são os únicos!!
Oi querida!!! Adorei seu post!! Seguimos no caminho da inovação, transformação, mudanças, sempre!!!
Parabéns professora Lilian Bacich pelo seu texto, por sua formação eclética e por você dar aulas. Tudo isto faz uma enorme diferença. Gostei muito e concordo que “os recursos digitais não têm um fim em si mesmos” e que “a inovação é muito mais metodológica do que tecnológica”. Ainda assim tenho mantido meu foco na escolha de conteúdos significativos e também no re-estudo eterno do que seja ensinar, aprender e avaliar, principalmente em escolas públicas. Tenho certeza que as metodologias ativas podem me auxiliar bastante quando eu penso em inovação na educação e na “realidade do estudante do século XXI”. Me interessei também em saber sobre o Ensino Híbrido. Estou te enviando e-mail. Muito obrigado.
Oi, Lilian. Concordo com vc! Tem sido bastante inovador entender essa perspectiva e o uso da tecnologia como uma possibilidade, que não se realiza, sem mudanças metodológicas.
Holá Lilian. Trabalho com metodologias ativas na Faculdade de Campina Grande – PB, mesmo enfrentando muita resistência da Direção e dos alunos. Trabalhamos a apresentação do Espetáculo Alegria do Cirque du Soleil para a turma de Administração e Empreendimentos em Fisioretapia e eles achavam que iriam ter uma aula de circo. Teve pipoca, pirulito e ao final solicitei relatório acerca da Percepção do Fisioterapeuta acerca das práticas da Fisioterapia utilizadas em um dos números e eles ficaram quase loucos, pois fugia da normalidade. Ao final do processos compreenderam e relataram que aprenderam e nunca esquecerão.
Prof. Dr. Danilo de Oliveira Aleixo