Palestra completa – Ensino Híbrido

O Ensino Híbrido está inserido no bojo das metodologias ativas, uma vez que pressupõe o protagonismo do estudante em seu processo de construção de conhecimento, mediado pelos pares, pelos professores, pelas tecnologias digitais.

Conheça mais sobre o assunto na minha palestra completa, clicando aqui.

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Formação de professores – Ensino Híbrido

A formação continuada ou formação em serviço dos professores é sempre um desafio nas instituições de ensino. Quando se acrescenta a essa formação uma expectativa de uso de tecnologias digitais em sala de aula, muito mais do que substituindo o quadro de giz ou a lousa, mas incorporando seu uso às reais necessidades dos estudantes, como proposto pelo Ensino Híbrido, a situação fica ainda mais complicada…

No texto a seguir, publicado na Infogeekie de outubro, eu compartilho um pouco da minha experiência com o Grupo de Experimentação em Ensino Híbrido.

Minha experiência na formação de professores para o Ensino Híbrido

Entrevista

Como integrar tecnologias digitais na sala de aula?

Integrar as tecnologias digitais na sala de aula é um processo que não ocorre do dia para a noite e, nem, tampouco, pode ser considerado a solução para todos os problemas na educação. Integrar significa ter claros os objetivos do uso das tecnologias digitais para compor um todo, não para ser utilizada com um fim em si mesma. No modelo de ensino híbrido, a ideia é que educadores e estudantes ensinam e aprendem em tempos e locais variados, contando com as tecnologias digitais como aliadas nesse processo. O modelo de Ensino Híbrido aqui tratado é uma forma de abordagem para a Educação Básica que promove uma mistura entre o ensino presencial e propostas de ensino online, que ocorrem na sala de aula ou fora dela, porém, preferencialmente na escola, sem modificar a carga horária presencial. É possível considerar que o termo Ensino Híbrido está enraizado em uma ideia de que não existe uma forma única de aprender e que a aprendizagem é um processo contínuo. Assim, podemos considerar que os dois ambientes de aprendizagem, a sala de aula tradicional e o ambiente virtual de aprendizagem estão tornando-se gradativamente complementares. Isso ocorre porque, além do uso de variadas tecnologias digitais, o indivíduo interage com o grupo, de forma presencial ou online, intensificando a troca de experiências.

Por Lilian Bacich

Fonte: Entrevista sobre Ensino Híbrido

Ensino Híbrido

ensinohibrido

As tecnologias digitais podem colaborar com os processos de ensino e aprendizagem, porém apenas o uso da tecnologia não é suficiente. O Ensino Híbrido, que combina o uso da tecnologia digital com as interações presenciais, visando a personalização do ensino e da aprendizagem é um modelo possível para facilitar a combinação, de forma sustentada, do ensino online com o ensino presencial. Para refletir e verificar as possibilidades do uso dessa proposta foi organizado um Grupo de Experimentações, parceria entre o Instituto Península e a Fundação Lemann. Tratou-se de um estudo exploratório, na modalidade pesquisa-ação, com uma amostra de dezesseis educadores de diferentes estados brasileiros que lecionam em escolas públicas e particulares. Os resultados obtidos a partir de análises de planos de aula, vídeos e texto elaborado pelos professores indicam enriquecimento da prática pedagógica por meio do uso integrado das tecnologias digitais, motivação dos estudantes e possibilidades de personalização das ações de ensino e aprendizagem.

Conhece? Saiba mais http://www.facebook.com/ensinohibrido

Tecnologia e Metodologia

Compartilho um vídeo do youtube que suscita muitas discussões.

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http://www.youtube.com/watch?v=IJY-NIhdw_4

No vídeo, é possível perceber o que acontece quando a introdução dos computadores na escola ocorre sem um planejamento estratégico de uso. O que pensar sobre isso? Estamos preparados?

No último século, a mudança de paradigmas da educação leva os educadores a se depararem com formas diferentes propostas para o ato de ensinar. Em uma determinada época, ensinava-se de uma forma, em seguida, novas propostas levam os educadores a ensinarem de forma diferente. Porém, em relação ao uso das TIC, pesquisadores apontam que, vencida a resistência inicial, facilmente os educadores se adaptam ao uso do computador. Isso decorre do fato de que, inicialmente, não há mudanças em relação às crenças dos educadores sobre como se aprende, mas apenas uma mudança de ferramenta utilizada. A mesma aula, que era dada com o uso do quadro negro (ou verde), giz e apagador é a aula que passa a ser dada com a lousa branca, computador e data-show. A grande vantagem de dar início a algum processo de mudança é que, gradativamente, partindo do uso com base em suas crenças iniciais, os professores ficam cada vez mais interessados em aprimorar suas aulas e se deparam, então, com as novas possibilidades que as TIC oferecem para repensar as formas de aprender e, dessa forma, percebe-se uma melhoria na qualidade do ensino. Por isso, não adianta esperar que todos os professores estejam completamente formados para iniciar o uso das TIC; é importante que comecem de acordo com suas possibilidades pois, certamente, com toda a predisposição em descobrir, pesquisar e testar, os educadores ficarão, cada vez mais, especialistas no assunto. Então, que tal dar o primeiro passo? E, se você já fez isso, continue caminhando. Você ficará surpreso com os resultados. Bom trabalho!

Uso da Internet por crianças e jovens

Crianças e jovens têm alguns hábitos semelhantes no uso da Internet. Pesquisar filmes e vídeos no Youtube, conversar com os colegas e, de acordo com uma recente pesquisa (Gerações Interativas Brasil), estudar. Sim, crianças e jovens, ao contrário do que possa parecer, também aprendem em contato com as TIC. Vale a escola programar suas aulas para explorar essas possibilidades, elaborar as perguntas certas e orientar essas crianças e esses jovens para transformar informação em conhecimento.

Vejam alguns dos resultados dessa pesquisa.

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A pesquisa está disponível para download no site da Fundação Telefônica (www.fundacaotelefonica.org.br), inclusive com versão para tablets.